A Lição é um ato de refletir sobre a sua própria aprendizagem
( Madalena Freire )
O ato de refletir a lição deve ser um ato libertador. Libertador porque instrumentaliza o professor no que ele tem de mais forte: sua reflexão. Professor algum é dono de sua prática se não tem a reflexão de sua prática nas mãos.
Não existe ato de reflexão que não nos leve a constatações, descobertas, e, portanto, que não nos leve a transformar algo em nós, nos outros e no mundo. Portanto, dentro desta concepção - em que o ato de refletir é permanente centrado no eixo de cada professor - está implícito que não existe um modelo de reflexão(que fulana é melhor na lição dela, eu sou uma "m...")
Cada um tem sua reflexão, que está enraizada no seu tempo, no seu processo de apropriação de sua prática.
O que existe são tempos - histórias - distintos deste processo de aprofundamento da reflexão que, no fundo, é o processo de aprofundamento da própria formação.
A lição, a reflexão desse meu processo-formação só pode ser assumida mesma, por cada professor. Professor que coloca fora de si, num mito teórico, sua formação, está doente, alienado, anestesiado, num sono profundo, fantasiado de nomes que não são o seu.
Ou cada professor assume a condição - reflexão - do seu processo de formação, como algo que está sendo parido por ele mesmo - e que por isso trará dores do parto também - sem os fantasmas teóricos lhe paralisando a ação, ou então ele se considerar "formado",morto na sua criação, morto na sua curiosidade,morto na sua reflexão, morto na sua paixão.
Morto na sua capacidade de seduzir o outro para a opção do prazer em assumir a sua formação.
( Madalena Freire )
O ato de refletir a lição deve ser um ato libertador. Libertador porque instrumentaliza o professor no que ele tem de mais forte: sua reflexão. Professor algum é dono de sua prática se não tem a reflexão de sua prática nas mãos.
Não existe ato de reflexão que não nos leve a constatações, descobertas, e, portanto, que não nos leve a transformar algo em nós, nos outros e no mundo. Portanto, dentro desta concepção - em que o ato de refletir é permanente centrado no eixo de cada professor - está implícito que não existe um modelo de reflexão(que fulana é melhor na lição dela, eu sou uma "m...")
Cada um tem sua reflexão, que está enraizada no seu tempo, no seu processo de apropriação de sua prática.
O que existe são tempos - histórias - distintos deste processo de aprofundamento da reflexão que, no fundo, é o processo de aprofundamento da própria formação.
A lição, a reflexão desse meu processo-formação só pode ser assumida mesma, por cada professor. Professor que coloca fora de si, num mito teórico, sua formação, está doente, alienado, anestesiado, num sono profundo, fantasiado de nomes que não são o seu.
Ou cada professor assume a condição - reflexão - do seu processo de formação, como algo que está sendo parido por ele mesmo - e que por isso trará dores do parto também - sem os fantasmas teóricos lhe paralisando a ação, ou então ele se considerar "formado",morto na sua criação, morto na sua curiosidade,morto na sua reflexão, morto na sua paixão.
Morto na sua capacidade de seduzir o outro para a opção do prazer em assumir a sua formação.
Um comentário:
Gostei do texto de Madalena Freire,em que ela mostra a importancia do ato da reflexão no processo de ensino aprendizagem do professor.Em que só através do refletir,é que buscamos, descobrimos ,constatamos e comparamos o nosso ponto de vista diante do outro.
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