sexta-feira, 6 de maio de 2011


Mãe, quem é você?

Maria Helena Gouveia

Mãe, quem é você?
Se estou feliz,
quantas vezes te esqueço;
se estou triste,
quantas vezes te procuro.

Mãe, quem é você,
que eu critico,
de quem eu exijo coisas tão pequenas
para satisfazer a minha comodidade,
mas a quem peço a maior ajuda
nos instantes mais difíceis?

Mãe, quem é você,
para quem eu tantas vezes
esqueço o meu carinho,
e de quem exijo tanta atenção?

Mãe, quem é você, com que discuto
e para quem peço conselhos?
Mãe, quem é você,
para quem reclamo sempre,
e para quem guardo
o abraço maior e a maior ternura.

Mãe, eu sei,

Você só é... AMOR.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES – MUNICÍPIO DE TAPIRAMUTÁ
CURSO DE PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSOR: Rita Chagas
CICLO CINCO

CURSO: Educação no/do campo



PROJETO DE ENSINO EDUCAÇÃO DO CAMPO


1. Apresentação

O Projeto de Ensino Educação do Campo Leis Trabalhista, foi desenvolvido pelas cursistas da UFBA do Ciclo Cinco professoras e coordenadoras da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Será aplicado no período dos meses de maio e junho nas turmas da EJA que as cursistas ensinam/coordenam, através da escola em parceria com a comunidade e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Serão realizadas atividades através de stand, pesquisas e aulas práticas com posicionamentos críticos e reflexivos dos sujeitos participantes que ora se reconhece como autor da sua própria historia.

2. Justificativa
A Educação de Jovens e Adultos possui muitas especificidades e requer um quadro de profissionais preparados para atuar de forma integral aos interesses expostos no próprio modelo pedagógico. Este último pressupõe, além da inclusão de uma parcela das camadas populares a um direito fundamental – a educação -, o preparo no interior do processo educacional para a participação na vida pública e acesso aos bens sócio-culturais a que todo cidadão, de fato, tem direito. Escolhemos trabalhar com este terma, porque somos educadoras do programa EJA no Município de Tapiramutá, pela Entidade Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tapiramutá e Secretaria Municipal de Educação. Através do estudo e discussão do tema os alunos irão aprofundar seus conhecimentos acerca das leis trabalhistas que regem no país, desta forma eles notarão que as leis trazem benefícios para sua vida, pois a verdadeira cidadania passa pelo bom uso do direito e do dever de cada cidadão. Por isso, devemos analisar as diferenças entre o campo e cidade relacionando o desenvolvimento de cada um e a importância da mesma na sua comunidade e assim socializar as diferentes culturas através do estudo.

3. Objetivo Geral
O presente projeto tem como objetivo estimular de forma crítica o conceito que os alunos têm sobre “as Leis Trabalhistas”, abrindo espaço para que os mesmos possam manifestar-se, buscando assim formar cidadãos plenos agentes transformadores das injustiças que tanto temos criticado e que sejam capazes de interferir criticamente na realidade para modificá-la.

4. Objetivos Específicos
• Estudo bibliográfico sobre a história da educação do/no campo;
• Conscientizar os alunos sobre seus direitos trabalhistas;
• Debater assuntos como: emprego, desemprego, segurança no trabalho;
• Analisar dificuldades em assegurar seus direitos e deveres;
• Perceber que todo novo aprendizado parte do que você já conhece;
• Conhecer as principais Leis que garante seus benefícios;
• Falar sobre as experiências em cooperativa, associações e sindicatos para auxiliar melhor a vida no campo.

5. Metodologia
Considerando os objetivos que pretendemos atingir, temos de primeiramente fazer um estudo bibliográfico sobre a história da educação no Campo, Leis Trabalhista para depois, analisar com quais objetivos ela foi introduzida no contexto atual das escolas municipais de Tapiramutá. Na análise destes dados, torna-se relevante verificar as condições de regulação social, desigualdade e poder que influenciaram e influenciam a educação em diferentes períodos, com a finalidade de percebermos os fatores que ocasionaram as mudanças na trajetória educacional.
Tendo em vista que a educação popular é por si só, uma educação crítica (de formação para a democracia) que busca desencadear um processo de transformação social à medida que são desveladas as estruturas de poder e reveladas às ideologias que justificam a desigualdade social, o papel da escola e, principalmente do educador, deve ser de engajamento, de promoção do debate acerca dos problemas sociais e de apoio à participação política efetiva na lei que a segurar o direito do trabalhador do campo. Tal como ressalta Paulo Freire (apud, NÓVOA, 1979), a conscientização tende a produzir alguma mudança nas relações sociais pela motivação política contra a dominação.
Sendo coerente com essas preocupações, precisamos, além de reconstituir teoricamente o pano de fundo mostrando o processo-histórico educativo da EJA e sua introdução nas escolas de Tapiramutá, visitar escolas e instituições trabalhistas como associações e sindicato que mantêm a modalidade de assegurar os direitos do trabalhador com a finalidade de coletar dados para investigarmos até que ponto o modelo pedagógico em questão é aceito e atinge os seus objetivos.
Para tanto, dividiremos nossa pesquisa em três focos de investigação, com coleta de dados distinta e em momentos diferentes: 1) entrevistas e questionários direcionados exclusivamente ao educando; 2) entrevistas e questionários direcionados a educadores; 3) entrevistas e questionários direcionados a coordenadores, diretores de escolas e supervisores responsáveis pelas Instituições; 4)Texto trabalhado “Os Estatutos do Homem”: (Livro do EJA, pg. 144).

6. Organização do trabalho e formas de atuação

Para tanto o nosso projeto em focos de investigação com coletas de dados distintas em momento diferente:
1) Participação dos alunos na festa do trabalhador rural, com visita ao stand educação no campo.
2) Entrevista com Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tapiramutá;
3) Estudo bibliográfico: Livro Alfabetização de Jovens e Adultos (Manual do Professor e do aluno o mesmo será realizados as atividades escrita).
4) Pesquisas nas escolas onde funcionam as aulas com a participação dos alunos, professores e coordenadores do EJA.

7. Recursos utilizados

Lápis, Borrachas, Livros, cartazes, maquina fotográfica e fotos

8. Cronograma

Meses 2011
Abril Festa do Trabalhador Rural de Tapiramutá
Maio Levantamento Bibliográfico
Junho Coletas de Dados
/ Entrevistas
Junho Socialização dos trabalhos realizados/final




9. Avaliação
* Participação dos alunos através de atividades de leitura e escrita referentes às leis trabalhistas e educação do campo/EJA;
* Observar o grau de interesse dos alunos nas atividades propostas;

*Pesquisas/entrevistas sobre os temas realizados pelos alunos com a orientação do professor;
* Observar o conhecimento prévio dos alunos a respeito do tema e comparar o que sabiam e o que sabem agora;
* Visita dos alunos ao stand da festa do trabalhador rural para apreciar a produção do campo;

Referências:
EJA - Educação de Jovens e Adultos: alfabetização/organizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela editora moderna; editora responsável Maria Beatriz de Campos Elias. -1.ed.-São Paulo: Moderna, 2009.
www.cmvaleca.ba.gov.br/
UFBA – Universidade Federal da Bahia
PROFESSOR- Narciso Soares
COMPONENTES – Ricassia, Cristiana, Izabel e Roberta.

Seqüência Didática
Matemática (jogos) Mouse- Manipulation-activities.
Varius mouse- based-activities.(cliking,moving)

Regras do jogo:
Objetivo:
-Possibilitar ao individuo jovem e adulto retomar seu potencial.
- Desenvolver suas habilidades. (coordenação motora).
- Confirmar competências adquiridas na educação paradidática de forma lúdica por meio dos jogos.(raciocínio lógico)
- Desenvolver o conhecimento de diferentes situações da escrita e leitura dos números.
- Desenvolver a coordenação motora.

Ano: EJA
Faixa etária: 15 a 65 anos
Tempo estimado: dois dias/04hs dia.
Material necessário: laboratório de informática, oralidade, cartaz
Número de participante: todos os alunos
1º Etapa
Desenvolvimento prévio (estratégia)
Relatar aos alunos a importância da inclusão digital como nova forma de ensino e aprendizagem. Tanto na leitura como na escrita dos números.
Questionamentos quanto ao conhecimento de jogos relatados pelos alunos.
Falar como utilizaremos o jogo no computador e sua abordagem e função do mouse se tratando de uma das primeiras opções do jogo.
Leitura e interpretação dos números e raciocínio lógico.
2ª Etapa
Dividir a turma em dupla, para cada equipamento disponível.
Orientá-los no manuseio da maquina e do jogo educativo além de levá- los a interação com âmbito digital.
Avaliação:
Interação entre as duplas, socialização, desenvolvimento individual da coordenação motora, participação na atividade.
Avaliar a prática dos alunos no laboratório de informática.



Relatório

05/04/2011- Exposição e divulgação do trabalho. (teoria)
Iniciamos s aula de desenvolvimento da seqüência didática, com a apresentação informal alunos x alunos e professoras x alunos do EJA. Já que juntamos as turmas, ou seja, os alunos professoras Izabel e Cristiane x Roberta e Ricassia¬¬¬¬.
Começamos a primeira etapa da teoria com a troca de informações sobre a aula que seria aplicada; jogos matemáticos e informática, levantando o Maximo de dados do conhecimento prévio dos alunos a respeito do uso do computador e seus benefícios na inclusão do ensino e aprendizagem da matemática e língua portuguesa. Ouviram com muita atenção, participaram da troca de informações, dizendo-nos que já haviam visto o computador citando vários lugares; escolas, hospitais, supermercados, bancos e nas casas de alguns visinhos e filhos, mas que nunca tinham manuseado-os.
Mostramos os cartazes com desenhos de computadores e seus a cessórios-Monitor, Gabinete e Mouse, passaram as informações básicas de cada parte desse instrumento, fazendo comparações reais como o corpo humano, ex; o gabinete seria a cabeça que manda as informações para o corpo, o monitor o corpo que precisa da cabeça para funcionar e o mouse as mãos que precisa da cabeça e do corpo para efetuar os comandos e suas ordens. Sem um, o outro não funciona*. Ficaram encantados com as ilustrações e as informações que passamos para eles. Logo em seguida os levamos para o primeiro contato com o material paradidático em seu tempo real, como um pré- exercício levamos o Notebook para a sala e mostramos a diferença de um computador para o outro, ou seja, classificamos o computador ilustrado como um aparelho fixo para melhor entendimento dos alunos, e o “note” como portátil, de fácil manuseio, mas que os dois eram muito importante e tinha a mesma eficiência e assim exploramos os avanços tecnológicos.
Na seqüência os convidamos a exercitar pela primeira vez o manuseio do computador, todos se levantaram iguais as crianças quando vêm um brinquedo pela primeira vez e se aglomeram em volta do computador portátil, então pedimos que se organizassem porque só disponibilizávamos de um aparelho no momento, mas estavam tão empolgados que no primeiro momento não nos ouviam, logo foram se acalmando, então lhes propomos, que um a um iria digitar seus nomes completo, abrimos o Word e começou a digitação, letrinha por letrinha de acordo os nomes iam se formando na tela mais entusiasmados eles ficavam,quando a professora Roberta deu a idéia de trabalharmos a coordenação motora deles com o uso do mouse,os ajudamos logo após a digitação dos nomes a mudar a forma das letras e a cor da fonte, usando o dedo esquerdo e direito do mouse para classificar a cor desejada por eles. A cada proposta realizada eles se orgulhavam em ver seus nomes e dos colegas digitados e em cores diferentes.
Assim terminamos a aula preparatória de conhecimento, para a segunda etapa da seqüência didática.
07/04/2011- MANUSEIO DO COMPUTADOR (PRÁTICA)
Preparamos o laboratório de informática do espaço UFBA, que já estava reservado com antecedência através de solicitação, (oficio) para aplicação da aula com jogos matemáticos do Site programas educacionais Gcompris,para a conclusão da seqüência didática. Com os alunos previamente avisados e preparados começamos a nossa aula, chegaram tão felizes na faculdade que pareciam crianças indo para o parque de diversões pela primeira vez, para o nosso admiração não faltou um aluno e foram britânicos no horário estabelecidos por nos professoras, os acomodamos em trios em cada computador disponível, que somaria 7( sete) e 2(dois) notebooks dando um total de 9 (nove) aparelhos. Demos inicio aos nossos trabalhos foi extremamente interessante a dedicação deles para manusear os mouses o foco dessa aula era; Desenvolver a coordenação motora através do uso do mouse, levá-los a interpretação de imagem, números e seqüência numérica, uma vez que a cada acerto deles levávamos a contar o número de acertos.

TOPA (Todos pela Alfabetização)















Já iniciamos nossos trabalhos da 4ª etapa do Programa TOPA no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de nossa cidade. Houve uma pequena comemoração para o encerramento da 3ª etapa.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo,
torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente,
ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se
a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda."




Paulo Freire
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo,
torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente,
ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se
a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda."




Paulo Freire